“Ou, ou, nada mudou…”
A sorte do PT, de Dilma e de Lula é que boa parte dos descontentes perdeu o encanto pelas manifestações de rua. Há pouca mobilização para o evento do próximo domingo. Trata-se de uma questão cultural: panelas argentinas fazem muito mais estrago do que cartazes e palavras de ordem em território brasileiro. Mas no final das contas, tanto lá como cá, quase não há perspectiva de mudança no horizonte.
Tarde demais
E por falar em algo novo, Dilma e sua assessoria brincam com a inteligência do povo quando anunciam página na web com o título “Dialoga Brasil”. Oportunidade para o cidadão apresentar sugestões em dezenas de programas do governo federal. Proposta ridícula de uma presidente que está prometendo diálogo com oposição e sociedade desde novembro de 2014.
Traque tucano
Tanto barulho por uma merreca. PSDB de Marconi Perillo anuncia filiação de 16 prefeitos e o nome de maior peso já pertencia à base aliada: Odair Resende, ex-DEM, de Quirinópolis. Gestores municipais em Goiás, tanto no tempo velho como tempo novo, sempre tiveram grande dependência do governo de plantão.
Força relativa
E se apoio de prefeito fizesse mesmo diferença, Marconi Perillo jamais teria assumido o Palácio das Esmeraldas. Na época venceu pelo sentimento de mudança, principalmente nas grandes cidades. Quantidade nunca se traduziu em qualidade na política. Qualquer barco governista tem dificuldade para suportar tantos projetos e interesses distintos.
Fala, Rincón?!
Presidente da Agetop, Jayme Rincón foi orientado a imitar o chefe-amigo-irmão Marconi Perillo (Operação Monte Carlo) e prestar esclarecimentos quinta-feira na Assembleia Legislativa. Duas perguntas: Rincón vai manter visita se surgir fato novo na Operação Compadrio? Quanto será o valor gasto na preparação do presidente?
Rindo ou chorando
O ex-deputado Tiãozinho Costa, investigado pelo MP na Operação Compadrio, é mais uma daquelas figuras folclóricas que costumam conquistar espaço em governos pela desenvoltura, bom humor e prestatividade. “É o amigo pra todas as horas e circunstâncias”, confessa um empreiteiro que frequenta as dependências da Agetop com muito mais discrição.
Perdeu chance
O futebol é tão traiçoeiro que não dá para prever o futuro do Goiás no segundo turno do Campeonato Brasileiro (Série A). O equilíbrio entre as equipes e uma sequência de três vitórias consecutivas podem mudar o ambiente da água para o vinho. Pena que o clube, por falta de elenco e treinador, tenha perdido essa oportunidade logo depois de golear o Santos por 4 a 1 no Serra Dourada. Em tempo: a troca do auxiliar Augusto por Julinho Camargo representou 6 por 3.
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