Ramon Souza Pereira, pai de 30 anos que matou e ateou fogo em suas próprias filhas no dia 22, foi interrogado nessa 6ª feira, 26, e ficou em silêncio durante o seu depoimento.
Ele foi preso na 3ª feira, 23, pela Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) e estava internado porque tinha ferimentos na garganta.
Durante a prisão, ele confessou que cometeu o crime para se vingar de sua esposa.
O advogado de Ramon, Djalma Alves, notou ilegalidade quando o suspeito foi preso pela GCM e, por isso, orientou o investigado a ficar em silêncio durante o seu interrogatório.
Ramon recebeu alta nessa 6ª, 26, e foi interrogado pelo delegado Marcus Cardoso na enfermaria do Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).
Não se pronunciou
O procurador disse que o suspeito permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
Apesar disso e do fato de que a confissão de Ramon à GCM não entrar no processo, Cardoso acredita que existe provas suficientes para comprovar autoria e motivação do crime.
O delegado citou provas como o tênis de Ramon no local do crime, a conversa gravada com seu sogro e as imagens das câmeras de segurança serão utilizados no processo.
Ele também mencionou que ainda conversará com a avó das vítimas, um familiar de Ramon e o homem em que sua esposa teria encontrado.
“Nós também aguardamos o resultado das perícias no local do crime, na faca e dos exames cadavéricos e das lesões na esposa do suspeito. O inquérito será finalizado até a próxima quinta (1º), quando o suspeito deve ser indiciado por duplo homicídio qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa das vítimas e pela lesão corporal contra a esposa”, declarou o delegado.
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