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Para Vilmar Rocha, pulverizar candidaturas ao Senado foi “erro claro” da base de Caiado

Pessedista adverte Daniel Vilela sobre divisão nas candidaturas ao Senado

26, junho, 2025
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Para Vilmar Rocha, pulverizar candidaturas ao Senado foi “erro claro” da base de Caiado

Vilmar Rocha | Foto: Jucimar de Souza / Folha Z

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O ex-deputado federal e ex-presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, avaliou como erro a estratégia de lançar mais de 2 candidatos ao Senado nas eleições de 2022, e alertou que repetir essa prática em 2026 pode comprometer o desempenho da base governista.

Atenção: Ao copiar material produzido pela Folha Z, favor citar os créditos ao site. Bom jornalismo dá trabalho!

Em entrevista exclusiva à Folha Z, Vilmar lembrou que, no último pleito, a base do governador Ronaldo Caiado entrou dividida na disputa pela única vaga ao Senado em jogo.

Na ocasião, 3 nomes foram lançados: Delegado Waldir (União Brasil), que obteve 17,04% dos votos; Alexandre Baldy (PP), com 12,84%; e o próprio Vilmar Rocha, que somou 1,77%. Juntos, os 3 alcançaram 31,65% dos votos, mais do que os 25,25% do vencedor Wilder Morais (PL), mas a pulverização favoreceu a vitória do adversário.

“Claro que foi um erro. O ideal era ter 2 candidatos, e 1 deles ser do PSD”, afirmou Vilmar.

“Ronaldo Caiado agiu certo”

Apesar de reconhecer a falha estratégica, ele disse que o governador Ronaldo Caiado agiu corretamente ao tentar unificar as candidaturas, mas esbarrou em circunstâncias políticas que impediram a construção de chapa única.

“Em determinado momento, Caiado me chamou e disse que não conseguia unificar as candidaturas. As circunstâncias não permitiram”, relatou.

Lissauer Vieira

Vilmar explicou ainda que o então pré-candidato Lissauer Vieira (hoje no PL) desistiu da disputa diante da possibilidade de múltiplas candidaturas, abrindo espaço para que seu nome fosse lançado.

Daniel Vilela

O ex-deputado alertou que, se o atual vice-governador Daniel Vilela repetir a estratégia em 2026, a base governista pode novamente sair enfraquecida.

Vilmar Rocha frisou que, apesar de legalmente cada partido poder lançar até 2 nomes, a fragmentação não favorece quem deseja eleger aliados ou manter maioria.

“Do ponto de vista jurídico, um partido pode lançar até 2. Juridicamente, pode. Agora, politicamente, acho que é inadequado para quem quer ganhar o governo ou formar maioria”, concluiu.


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