A Polícia Civil (PC) concluiu nesta 4ª feira (10) o inquérito que apontou que o policial Caio Cézar de Souza Dias agiu em legítima defesa.
O policial militar era suspeito de tentativa de homicídio.
Até o final da tarde desta 4ª, o policial estava preso em um batalhão da Polícia Militar de Goiás (PM-GO).
Ele é suspeito de atirar contra um empresário, de 42 anos, e em seu filho, de 16, no último dia 30, no bar Velho Texas, no setor Marista.
De acordo com o inquérito da PC, Caio Cézar foi declarado inocente.
À Folha Z, o delegado responsável pelo caso Eduardo Gomes, disse que a investigação foi finalizada após análise detalhada das imagens.
Segundo ele, as imagens comprovaram a legítima defesa do policial militar que foi declarado inocente.
Ainda de acordo com o delegado, o vazamento das imagens da confusão no bar fez com que o empresário e o filho alterassem a versão de seus depoimentos informados previamente à imprensa.
Caberá ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e ao Poder Judiciário dar sequência às investigações.
O advogado de Caio, Ricardo Naves, afirmou que a defesa já protocola o pedido de liberdade provisória do militar.
As questões de conduta do policial, que utilizou arma corporativa em local indevido, seguirão em investigação na Corregedoria da Polícia Militar.
Relembre o caso
O empresário, ao acusar o policial militar, afirmou que a confusão se iniciou em razão de um comentário que ele fez com sua esposa sobre a lotação do estabelecimento.
Testemunhas relataram que a discussão foi sucedida por uma troca de agressões e pelos disparos efetuados pelo policial.
O militar investigado estava de férias, e o empresário estava acompanhado do filho adolescente.
Ainda de acordo com relatos de testemunhas, o filho do empresário reagiu e se levantou no momento da briga.
O policial, então, atirou em suas costas.
Em seu depoimento aos policiais militares que atenderam a ocorrência, o suspeito disse que agiu em legítima defesa pois, segundo ele, foi agredido pelo empresário e seu filho.
Depois da briga e de atirar contra os 2, Caio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito.
O IML constatou que o suspeito tinha escoriações e hematomas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado no momento da ocorrência e encaminhou às vítimas para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL).
Eles receberam alta hospitalar no dia seguinte.
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