Moradores realizaram protesto em Aparecida de Goiânia na manhã desta sexta-feira, 9, exigindo a manutenção do serviço de Emergência Psiquiátrica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon.
Com cartazes e gritos de ordem, os manifestantes cantaram “precismos desse serviço, é uma conquista do município”. O grupo de aproximadamente 30 pessoas era composto por familiares e usuários do serviço, que deve ser encerrado até o dia 20 de junho.
De acordo com a psicóloga Juliana Cintra, funcionária da Prefeitura de Aparecida lotada no Centro de Atenção Psicossocial Bem Me Quer, a extinção do serviço na UPA acabaria com a única alternativa para aqueles que procuram o atendimento na cidade.
A psicóloga ainda disse ao Folha Z que, caso seja encerrado o atendimento psiquiátrico na UPA Brasicon, toda a demanda emergencial deverá ser repassada ao Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, no Setor Bueno, em Goiânia, que acabaria sobrecarregado.
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Secretaria de Saúde
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia, no entanto, afirmou que a portaria que regulamenta a atuação das UPAs não determina a oferta de atendimento especializado em psiquiatria. Dessa maneira, o atendimento deve ser mesmo paralisado, conforme planejamento da administração municipal.
A Pasta afirmou ainda que a emergência psiquiátrica era uma “serviço extra” oferecido pela prefeitura até que a rede municipal estivesse pronta para atender toda a demanda. Essa etapa já teria sido alcançada, segundo a assessoria, que relatou que a cidade tem quatro unidades de atendimento psiquiátrico, incluindo três centros de atenção psicossocial.
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