Chegou a hora de pagarmos a conta da corrupção e da ingerência do Governo Federal. Obviamente, os intermináveis ‘pacotes’ anunciados para possível aprovação e correção do orçamento estão à disposição da oposição e dos correligionários em Brasília em busca de serem aprovados.
Então, vem o questionamento? Quem tem culpa dessa desordem no Brasil? É você que lê essa matéria? Sou eu a articulista? Todos nós que contribuímos para que isso acontecesse? Os políticos que não fazem corretamente o seu papel?
Essas indagações nos levam a inúmeras reflexões e com certeza todos os cidadãos têm culpa. Parcela de tudo que acontece é financiada por nós nas urnas, e o resto deixamos por conta de quem administra. Seguramente, a fração destes tem uma bagunça peculiar.
Está vindo aí o que incomoda todo mundo, o exagero nos tributos, os contadores ficam loucos, as empresas fecham e o trabalhador, esse coitado, entra na decrescente com relação ao seu dinheiro.
Aumenta um tributo, retorna com outro, incorpora um novo e corrigir o valor real da moeda inexiste ao pensamento de quem dirige as políticas macroeconômicas.
É um arrocho fiscal que só beneficia o governo. A dúvida se dá quando a palavra “aumento” é usada de forma banal.
Por que ao invés de ampliar IPI, PIS, COFINS e sei lá quantos outros impostos, a Administração Federal não devolve o que “pega” dos cofres públicos? Porque não incentiva as empresas brasileiras? Por que faz assédio moral por meio de decreto? Por que não exerce a educação financeira e exige isto do povo?
“É muito fácil oferecer comida com os alimentos dos outros.”
Quer dizer então que todas as vezes que formos lesados teremos que pagar mais ao fisco?, ou seja, seremos prejudicados repetidas vezes?
Onde fica a Governança Pública nesse caso?
E o papel do Governo? Parece um pouco duvidoso uma vez que deveria ser obrigação cuidar do povo.
Resumo da ópera neste momento: o Brasil continua um lindo País, os cofres públicos no vermelho, a sociedade eternamente devedora e pagadora, o real desvalorizado, parte da sociedade desacreditada da gerência nacional, os últimos governantes desta nação riquíssimos pregando o socialismo e vivendo a unicidade, o pobre cada vez mais dependente das bolsas, porque ao longo dos anos esta gestão se ocupou de os transformar em miseráveis dependentes, e a classe trabalhadora devolvendo significativa fração de seus rendimentos anuais aos cofres públicos sem fins verdadeiros.
A meta fiscal mais acertada segundo minha humilde visão deveria ser a de qualquer pessoa relacionada aos serviços do governo serem honestas com o dinheiro do brasileiro.
Fazendo um trocadilho, o certo deveria ser… Quem pariu seus votos que dê conta de seus eleitos.
Andréia Magalhães é docente na Estácio de Sá/GO, IPOG e Diretora na CGJGO
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