Reino milionário dos jornalistas fantasmas
O jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna Diário do Poder desta sexta-feira (14/10), traz novas informações sobre profissionais de imprensa e o tradicional cabide de empregos no Governo Federal. É assim na União, mas Estados e municípios não ficam atrás. Jornalista tem como hábito se indignar com supersalários e vantagens indevidas de outras categorias, entretanto não vive sem uma “boquinha”. Raras são as exceções.
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A hipocrisia chega ao ponto de jornalistas fantasmas, muitos deles bastante conhecidos, utilizarem as redes sociais para criticar “o golpe” que está prestes a acabar com suas mordomias. Desta forma é muito fácil defender o legado da ex-presidente Dilma e descer o porrete no Governo Temer. Se o debate fosse tratado apenas no campo do ambiente político e da legitimidade eleitoral, tudo bem, mas a conveniência fala mais alto. No fundo a consciência, para alguns profissionais, sempre terá preço. E bastante elevado.
Notas publicadas na Coluna Diário do Poder:
FANTASMAS DE DILMA CUSTAVAM R$4 MILHÕES/MÊS
Auditoria interna da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), encarregada da ‘TV Lula’, apontou a existência de até 300 funcionários fantasmas deixados pelo governo Dilma. Os salários variavam entre R$ 14 mil e R$ 18 mil. O presidente da empresa, Laerte Rimoli, demitirá os fantasmas do governo petista, que custam cerca de R$ 4,2 milhões por mês ao contribuinte. A EBC é a “herdeira” da Fundação Roquette Pinto.
A EBC tem atualmente 2.600 empregados, 185 deles em Regime Jurídico Único, oriundos da antiga e extinta Fundação Roquette Pinto.
Os funcionários fantasmas foram apelidados pela cúpula da empresa de funcionário-caviar: ninguém nunca viu, outros só ouviram falar.
A EBC investiga casos onde governo Dilma contratava funcionários pela empresa e os alocava em outros órgãos do governo federal.
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