A saúde pública de Goiânia atravessa um momento crítico, marcado por desafios que vão além da precariedade visível em hospitais e postos de saúde, como atrasos e a falta de previsão para atendimentos.
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A gestão municipal enfrenta também dificuldades relacionadas aos profissionais da área e prestadores de serviços, como médicos, anestesistas, laboratórios, cooperativas e a administração de alguns dos principais hospitais da cidade.
Segundo o Ministério Público de Goiás, a dívida da Prefeitura com hospitais particulares e filantrópicos ultrapassa R$ 250 milhões.
O montante inclui pagamentos pendentes a instituições como o Hospital Araújo Jorge e a Santa Casa de Misericórdia, cuja dívida em setembro alcançava R$ 13,6 milhões.
Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão
A dívida atinge também a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), que administra 3 maternidades na cidade: Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão.
Em agosto, essas unidades chegaram a suspender atendimentos eletivos por falta de repasses financeiros.
Coopanest-GO
Outro exemplo é a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO), que, em janeiro deste ano, interrompeu completamente os serviços na rede municipal e conveniada ao SUS.
A decisão foi motivada pela ausência de contrato e pela inadimplência da Prefeitura.
Vereador Thialu Guiotti
Diante desse cenário, o vereador Thialu Guiotti (Avante) sugeriu redirecionar até 60% de um empréstimo de R$ 710 milhões da Prefeitura para cobrir as dívidas com o setor de saúde.
“Convido os vereadores a formarem imediatamente grupo de trabalho e um comitê para avaliar a possibilidade de destinar parte desse valor à Secretaria de Saúde. Assim, seria possível quitar os débitos com hospitais, médicos, enfermeiros e prestadores de serviços”, defendeu Guiotti.
Segundo o vereador, o levantamento realizado por sua equipe aponta que a dívida com fornecedores de saúde varia entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões.
Cartão SUS
Atualmente, Goiânia emite mais de 3 milhões de cartões do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender uma população estimada em 1,5 milhão de habitantes.
Como referência no estado, a capital recebe pacientes de diversos municípios goianos, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde.
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