Servidores de saúde de Aparecida de Goiânia realizaram manifestação em frente à Prefeitura, na manhã desta 3ª feira (22).
Os trabalhadores reagiram à proposta apresentada por representantes da gestão municipal e pelo secretário da Fazenda, Einstein Paniago, em reunião realizada nessa 2ª feira (21).
De acordo com a apresentação, o pagamento das progressões começaria a ser realizado em setembro, parcelado em 12 vezes.
Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), no entanto, não ficaram satisfeitos e organizaram o encontro para discutir uma contraproposta.
Líderes sindicais defendem que o pagamento, atrasado há quase dois anos, seja feito em até 6 meses.
“Não para todos, mas no máximo em 6 meses. É o que achamos justo, ou menos pior”, declarou Flaviana Alves, diretora do Sindsaúde, em discurso realizado durante a manhã.
Contraproposta
Os pagamentos a serem realizados contemplam valores entre cerca de R$ 700 a R$ 17 mil.
No cenário apresentado pelo sindicato, a proposta é que o número de parcelas seja definido com base no valor da progressão.
Quem tem que receber até R$ 1 mil, teria acesso ao valor em parcela única; quem recebe R$ 2 mil, em duas, e assim por diante.
Quaisquer valores acima de R$ 5 mil, no entanto, ficariam limitados ao máximo de 6 parcelas.
Assembleia
Após a manifestação realizada em frente à Prefeitura, líderes sindicais e servidores se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia.
Na reunião, ficou definido que a Prefeitura dará uma resposta para a contraproposta apresentada até a 6ª feira (25), quando haverá nova assembleia da categoria.
Panda e Mauro Rubem
O vereador Willian Panda (PSB) e o deputado Mauro Rubem (PT), que também é diretor do Sindsaúde Goiás, também acompanharam a realização da assembleia e destacaram a necessidade de respeito aos direitos dos servidores.
Panda criticou o posicionamento da Secretaria de Saúde, que não aderiu aos formulários para pagamento nacional do piso da enfermagem, especialmente após o avanço da conquista no Congresso Nacional.
“Nos entristece porque o governo federal fez sua parte, enviou recursos para os municípios do Brasil inteiro. Uma cidade do nosso tamanho não pode aderir a uma lei dessa?”, questionou.
Nesse contexto, ele garantiu que faz questão de levar à questão diretamente ao prefeito Vilmar Mariano, a fim de garantir que a decisão passe pelo gestor municipal.
Rubem também se manifestou.
“Quando o servidor deixa de receber o que lhe é de direito, isso cria uma desmotivação, uma frustração e dificuldades financeiras. O direito dos servidores precisa ser respeitado e a prefeitura tem que garantir que o pagamento se normalize o mais rapidamente possível”, pontuou o deputado.
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