Trabalhadores da Saúde de Aparecida de Goiânia voltaram a se reunir nesta 4ª feira (26) em frente à prefeitura.
Em assembleia, eles deliberaram a possibilidade de novas mobilizações na cidade.
Dois dias antes, por meio de pedido liminar, o município requereu à Justiça que uma manifestação do Sindsaúde não ocorresse.
Mesmo notificados da decisão, cerca de 300 trabalhadores se concentraram em frente ao Cais do Jardim Nova Era e seguiram em passeata até o Ambulatório Multiprofissional de Aparecida de Goiânia (Amag), retornando depois ao Cais pela Avenida Rio Verde.
Segundo o sindicato, as mobilizações são “contra o congelamento da data-base de 2020 e 2021 e da progressão de carreira”, pelo “pagamento do piso salarial dos Agentes de Saúde (ACS) e de Endemias (ACE), que hoje está em R$ 1.550” e pelo plano de carreira.
Diálogo
Na 3ª (25), o procurador geral do Município Fábio Camargo e o secretário da Fazenda André Rosa receberam interlocutores do Sindsaúde para dialogar sobre as demandas.
Em comunicados oficiais, a Secretaria Municipal de Saúde tem defendido que o seu plano de cargos e salários “está em conformidade com a legislação e acordos coletivos vigentes” e que não foi possível realizar a correção da data-base de 2020 em virtude da Lei Federal n° 173/2020.
Para o presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, porém, a proibição da referida lei seria apenas em relação à concessão de data-base acima do índice da inflação.
“A categoria está disposta a seguir mobilizada pelo tempo que for preciso”, afirmou.
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