A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida instaurou uma sindicância administrativa para apurar as responsabilidades no caso do desaparecimento do corpo de um recém-nascido.
Na Maternidade Marlene Teixeira, foram afastadas a direção da unidade e a funcionária que atestou o recolhimento do corpo do bebê pela empresa de descarte.
Agora, um Grupo de Intervenção Hospitalar foi designado para fiscalizar a maternidade quanto ao cumprimento dos protocolos estabelecidos pela secretaria.
Por meio de nota, a pasta informou que ainda aguarda as conclusões das investigações policiais e que “irá aplicar todas as sanções cabíveis aos responsáveis”.
Superlotação
Segundo a secretaria, a Maternidade Marlene Teixeira estava funcionando acima da capacidade na última quinta-feira, 24.
Foi nessa data que Rogério Cardoso de Almeida Filho nasceu, vindo a morrer cerca de 12h depois devido a problemas respiratórios.
Na sequência, mesmo de luto, os pais ainda tiveram que lidar com outro problema: o desaparecimento do corpo do bebê.
Foi somente na segunda, 28, que ele foi localizado. O corpo estava congelado em local irregular nas dependência da empresa responsável pelo descarte d material hospitalar.
Segundo a Secretaria de Saúde, com a superlotação, não havia espaço apropriado para “guardar Rogério Cardoso de Almeida Filho”.
“Assim, excepcionalmente, a equipe da maternidade utilizou a refrigeração onde estão localizadas as placentas para guardar o corpo do recém-nascido, devidamente identificado, como todo o material ali localizado”, informou a nota da pasta.
Reviravolta: Corpo de recém-nascido estava refrigerado em empresa
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