Entre socos e bravatas na Câmara de Goiânia
Até quando o morador da capital será obrigado a conviver com agressões físicas na Câmara Municipal? Hoje o entrevero envolveu Paulo Magalhães (PSD) e Felisberto Tavares (PR), com o primeiro desferindo um soco no segundo, mas aquela Casa de Leis se transformou num verdadeiro ringue há anos. E o pior: nada acontece, ninguém é punido. Fica o dito pelo não dito. Agressor e agredido voltam a conviver com o sorriso maroto da politiquice.
Geralmente prevalece a turma do “deixa disso”, vereadores preocupados com a imagem da Câmara. Mas qual imagem? Justamente aquela em que é necessário apagar as cenas da briga, fazer vista grossa para desavenças e endurecer apenas no gogó o discurso de punição e moralidade. Tudo isso resulta na falta de credibilidade que os institutos de pesquisa encontram nos levantamentos. Não há possibilidade de mudança a curto prazo.
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Onde está o dinheiro?
A Secretaria de Finanças da Prefeitura de Goiânia está fazendo das tripas coração para arrecadar R$ 16 milhões e desta forma quitar a folha de pagamento do funcionalismo referente ao mês de novembro. Foi grande a apreensão de parte dos servidores quando comprovaram a ausência do crédito em suas contas bancárias na manhã desta quarta-feira. Eles também não estão nada otimistas em relação ao vencimento de dezembro, considerado um período negro para o orçamento municipal.
Antes tarde do que nunca
Equipes da Secretaria de Infraestrutura estão espalhadas pelas ruas de Goiânia tentando diminuir a buracolândia no asfalto. Percebe-se neste momento a disparidade entre o serviço real e o necessário. A massa asfáltica é utilizada nos buracos e em pequenos declives pra não perder a viagem. Resultado: desperdício, gasto elevado e resultado prático discutível.
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