Em júri popular realizado na última quarta-feira, 6, em Goiânia, um réu foi condenado a 10 anos de reclusão por homicídio. Mas um detalhe chamou a atenção no caso.
Laurentino de Souza Filgueira, conhecido com Fabinho Doido, usou de um artifício para enganar a central de monitoramento da Segurança Pública goiana.
Obrigado a usar tornozeleira eletrônica, ele conseguiu retirar o equipamento do corpo e o colocou em um galo.
O fato, confirmado por testemunhas, ocorreu quando ele cumpria pena por ter agredido sua ex-mulher.
Tempos após realizar o artifício, ele foi considerado foragido pela polícia.
Foi até que, em junho de 2016, Laurentino cometeu o crime pelo qual foi condenado no júri da última quarta-feira, o homicídio de José Alberto Ribeiro.
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Pelo assassinato, ele foi considerado culpado pelo júri coordenado pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri.
O Júri Popular reconheceu ainda que o crime foi praticado por motivo fútil. A pena estipulada deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães.
Tornozeleira eletrônica
A atitude de Fabinho em relação à tornozeleira, no entanto, não interferiu na pena estipulada pelo magistrado.
Mas o juiz ressaltou que o aparelho de monitoramento é muito importante para uso naquelas pessoas que não representam risco à sociedade.
Por lado, ele destacou a vulnerabilidade do sistema, que deve ser controlada pelo poder público de forma mais eficaz.
Ele aguardará o trânsito em julgado da sua sentença preso no estabelecimento prisional em que se encontra no momento.
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