Três jovens foram presos suspeito de matar por asfixiamento e ocultar o cadáver de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, em Goiânia.
O corpo dela foi encontrado no dia 30/08, no Setor Jaó, 6 dias após o crime.
Foram presos Jeferson Cavalcante Rodrigues (22 anos), Raíssa Nunes Borges (19) e Enzo Jacomini Carneiro Matos (18), que usa o nome de Freya.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Gomes, Raíssa, uma das suspeitas de envolvimento, decidiu praticar o ato porque queria testar se era psicopata ou não.
A investigação apontou que a vítima foi escolhida aleatoriamente, porque tinha baixa estatura e, teoricamente, não teria capacidade de resistir às agressões.
Fatos
Segundo a Polícia Civil (PC), a jovem entrou no carro com o trio na altura do Lago das Rosas.
Eles escolheram até mesmo uma música, que falava sobre morte, para ser reproduzida durante a ação.
Ao chegar determinado momento da música, eles agiram, enforcando a vítima e posteriormente a esfaqueando.
De acordo com o delegado, o porta-malas do carro já estava forrado com sacos de lixo para possibilitar o descarte do corpo.
Após se desfazerem do cadáver no Setor Jaó, os autores teriam ido a um shopping da capital para lanchar, ainda com resquícios de sangue nas roupas.
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Prisões
O 1º a ser detido foi o motorista, após identificação do veículo usado no crime.
Preso temporariamente, ele confessou ter participado, entregou uma faca suja de sangue e o carro usados na ação criminosa.
Na sequência, as 2 jovens também foram presas.
A reportagem não localizou a defesa dos suspeitos, mas o espaço segue aberto para qualquer posicionamento.
De acordo com a PC, a divulgação da imagem e identificação dos presos visa localizar de testemunhas que possam ter presenciado os investigados com a vítima no Lago das Rosas e também após o crime.
Leia a nota:
“A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque visa à identificação de testemunhas que possam ter presenciado os investigados com a vítima no Lago das Rosas e também após o crime, pois se tem informações que os investigados após o crime e com roupas ainda com resquícios de sangue teriam ido a um shopping em Goiânia para lancharem.”
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