A reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi ocupada por estudantes, servidores técnico-administrativos e professores nesta terça-feira (25/10). Em protesto contra medidas que consideram nocivas à educação pública, os manifestantes ocuparam também os prédios do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae), o Centro Editorial e Gráfico UFG (Cegraf) e a Faculdade de Artes Visuais (FAV).
A manifestação tem o objetivo de destacar a insatisfação da comunidade acadêmica com Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, as reformas do ensino médio propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB) e a gestão das escolas públicas estaduais por Organizações Sociais proposta pelo governador Marconi Perillo (PSDB).
Ocupações
O prédio do colégio aplicação Cepae foi o primeiro a ser ocupado na manhã desta terça (25) por estudantes. Logo após a ocupação, foi realizada uma assembleia com pais e professores para debater o ato. Já o Cegraf foi ocupado por trabalhadores da indústria editorial da universidade.
Pela manhã, a entrada para a reitoria foi bloqueada por piquete de servidores Técnico-Administrativos em Educação, em greve desde a segunda-feira (24). No início da tarde, os trabalhadores decidiram pela ocupação do prédio juntamente com estudantes e professores da universidade.
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UFG
Na última sexta-feira (21/10), o Conselho Universitário (Consuni) UFG emitiu nota posicionando-se contra a PEC 241. O texto afirmou que o projeto, caso aprovado, terá “consequências desastrosas” para a educação, saúde, seguridade social e todos os programas sociais desenvolvidos pelo Governo Federal.
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