O ex-governador de Goiás e atual presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, busca retomar protagonismo político no Estado.
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Após duas derrotas consecutivas – ao Senado em 2018 e novamente em 2022 –, o tucano tenta se reposicionar como principal voz da oposição ao governador Ronaldo Caiado.
Com forte presença nas redes sociais e agenda que inclui visitas a diversas regiões do Estado, Marconi tem investido em críticas ao governo estadual, tentando reacender sua base e projetar-se para 2026.
A movimentação é parte de uma estratégia clara: não pode mais ficar sem mandato, sob risco de se tornar irrelevante politicamente, especialmente em um Estado onde Caiado detém ampla popularidade e controle da máquina administrativa.
Os 3 caminhos de Marconi Perillo
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Governo de Goiás:
Setores de seu grupo político querem vê-lo novamente disputando o Palácio das Esmeraldas.
No entanto, essa é a disputa mais arriscada.
Marconi ainda não reconstruiu totalmente sua imagem, e enfrentar Daniel Vilela (MDB), com apoio da máquina estadual e de equipe experiente, poderia significar uma nova derrota — talvez até no 1º turno.
O cenário, para Marconi, exige cautela e leitura fria de pesquisas.
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Senado:
Outro caminho possível, mas igualmente delicado.
Após duas derrotas consecutivas para o Senado, uma nova tentativa carregaria risco enorme.
Uma 3ª derrota não seria apenas um tropeço, seria vista como um atestado de aposentadoria política.
O peso simbólico de mais uma rejeição nas urnas poderia ser devastador.
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Câmara dos Deputados:
A opção mais segura e pragmática.
Aliados veem a candidatura a deputado federal como eleição praticamente garantida.
Isso manteria Marconi com mandato, visibilidade nacional, acesso a recursos e influência — especialmente se permanecer na presidência do PSDB.
Essa via garantiria sobrevida política e espaço para articulações futuras, inclusive pensando em 2030.
O dilema de Marconi
Perillo enfrenta um dilema comum a políticos experientes que já estiveram no topo: arriscar tudo para tentar recuperar o poder ou manter-se vivo no jogo político por meio de uma candidatura mais segura.
A presidência nacional do PSDB lhe deu fôlego, mas sem mandato, esse fôlego tem prazo de validade.
Mais 4 anos fora do poder podem minar sua capacidade de articulação, especialmente em um cenário onde Caiado vai lançar um sucessor forte, com ampla coalizão.
O tempo até 2026 será decisivo — e o tucano sabe disso.
Por isso, a análise fria das pesquisas e dos ventos políticos será determinante.
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