O egoísmo de poucos destrói a vida de muitos.
História, passado e presente.
O exílio do amor, o ódio em ascensão, a personificação de uma ideologia monstruosa.
O início da II Guerra Mundial.
A cidade de Auschwitz, onde Hitler, o imperador das trevas, habitava.
Entre linhas, a transcrição do Holocausto, do genocídio e do terror.
“A missão mais importante é encontrar todos os líderes polacos, […] Para que possam ser destruídos. […] Todos os profissionais polacos serão aproveitados em nossa indústria bélica de guerra. E depois todos os polacos desaparecerão da face da terra”. (Heinrich Himmler, Reichsführer SS)
Em lágrimas estou diante da perversidade.
“Devemos libertar a nação alemã de polacos, russos, judeus e ciganos”. (Otto Thierack, ministro da Justiça do III Reich)
Quantas vítimas do etnocentrismo!
“Os judeus são uma raça que deve ser totalmente destruída”. (Hans Frank, governador-geral da Polônia ocupada)
Seres humanos cheios de vida, ideais e sonhos
Judeus, polacos, romanis, soviéticos, checos, bielorrussos, franceses, eslovacos, alemães, austríacos, ucranianos e outros.
Ao folhear as páginas desta história macabra, posso sentir as vibrações negativas, a dor, o medo.
Nunca esqueceremos este período da história da humanidade.
Em pranto convido você a ver o mundo lá fora, pare de enxergar só o seu umbigo.
É chegada a hora de banirmos o egoísmo da face da Terra.
Feliz aquele que vê e compreende o mundo com os olhos da alma.
Exilemos a egolatria do seio da nossa sociedade.
Cultivemos o amor ao próximo, estruturemos uma história, um contexto que sobreponha pra sempre as desumanas práticas nazistas.
Comecemos agora a redigir um novo fim, ou o prisma do início.
Pratiquemos inquestionavelmente a arte de amar o nosso semelhante.
Dhiogo José Caetano é professor, escritor e jornalista
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