Enquanto ocorre a UEFA Euro 2020, também conhecida como Eurocopa, com um ano de atraso devido aos diversos problemas causados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19), simultaneamente, a CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol) realiza no Brasil a Copa América, mantendo o seu calendário regular.
A competição da América do Sul sempre reúne os melhores atacantes do mundo, como o Argentino os argentinos Lionel Messi e Sergio Agüero, os uruguaios Luis Suárez e Edinson Cavani, o chileno Alexis Sánchez, os colombianos Duván Zapata e Santos Borré, além da estrela brasileira Neymar, que tem a companhia de Richarlison, Gabriel Jesus e Gabigol.
No entanto, os melhores atacantes do mundo, que sempre estiveram envolvidos em causas sociais, se viram mais uma vez em meio a um entrave sobre participar ou não da competição, já que antes do anúncio do Brasil como sede da competição, a Argentina recusou a sua realização, devido à crise relacionada a pandemia e a Colômbia também declinou a sua posição como país sede devido a questões políticas.
Nos jogos que antecederam a competição, validados pelas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2022, os jogadores, em conjunto com a comissão técnica, deixaram clara a insatisfação com a realização da Copa América em território Brasileiro, sempre com o cuidado de não transformarem o discurso em algo político, focando apenas no ponto de vista social da questão.
Ainda assim, os selecionados que não queriam disputar a competição, foram convocados, devidamente escalados, e estrearam com vitória diante a desfalcada Venezuela, que não pode contar com todos os seus jogadores devido a casos de COVID-19.
Até o momento de fechamento desta matéria, já se contabilizam 41 casos de covid-19 divididos entre os jogadores, delegações e funcionários da competição, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, com apenas um dia de competição.
A nota do Ministério da Saúde, que aponta 31 jogadores e 10 colaboradores infectados, ainda informa que os testes realizados serão devidamente sequenciados para que as possíveis variantes do vírus possam ser identificadas.
Todos os casos relatados na nota ocorreram em Brasília, com destaque para o primeiro adversário da seleção verde amarela, já que o time venezuelano contou com 13 integrantes que testaram positivo, incluindo atletas e membros da comissão técnica.
Entre as demais delegações, o outro destaque negativo vai para a seleção da Bolívia que apresentou 4 casos de infectados entre os jogadores, que ficaram de fora da partida contra o Paraguai, no embate realizado em Goiânia, onde o time desfalcado também saiu perdedor do confronto pelo placar de 3 a 1.
Com o assustador número de casos em apenas uma rodada da competição, alguns especialistas apontam que não acredita que a Copa América seja disputada até o fim, com a data final prevista para o dia 10 de julho, totalizando um mês de disputas, seja inviável devido à impossibilidade de algumas seleções entrarem em campo devido aos desfalques por conta da COVID-19.
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