Nem mais nem menos. A Goiânia que completa 86 anos nesta quinta-feira, 24, é do tamanho do coração de cada morador que nela reside.
E nessa relação há espaço para tudo: alegria, tristeza, elogio e crítica. A única certeza é o prazer imensurável do goianiense em falar sobre os seus contrastes.
Há quem diga que é a capital mais interiorana do país, outros adoram chamá-la de metrópole.
Goiânia “das mulheres bonitas”, Goiânia “do sertanejo”, Goiânia “da 44”, Goiânia “das feiras”, Goiânia “dos bares”, Goiânia “dos parques”…
O que não falta é adjetivo para a cidade. Uns ficaram no passado, como a Goiânia “das flores” e a Goiânia “da multa”.
Alguns permanecem atuais e desafiadores para o poder público: Goiânia “dos buracos” e Goiânia “da péssima sinalização”.
Mas no frigir dos ovos, entre virtudes e defeitos, a qualidade de vida na capital dos goianos permanece acima da média em comparação com outras cidades do mesmo porte.
O saldo positivo até aqui passa pelo efetivo índice de arborização, pelo controle do número de moradores de rua e por obras estruturantes que assegurem melhoria da mobilidade urbana.
Maturidade
Goiânia será sempre maior do que imaginamos enquanto não existirem “cracolândias”, favelas intransponíveis pelas forças de segurança e omissão do poder público nas áreas de saúde e educação.
Sou morador de Goiânia há 35 anos e tenho mais motivos para aplaudir do que reclamar. Queixas jamais deixarão de existir, afinal o ser humano é insatisfeito por natureza.
Com erros e acertos, a capital atravessa um cenário político-administrativo maduro na relação entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
Bem distante dos conturbados afastamentos de prefeitos em dezenas de municípios brasileiros, a maioria por fraude eleitoral ou corrupção.
Comemore, nobre morador, as 86 velinhas no bolo da nossa querida Goiânia. Uma capital que orgulha o seu povo pela busca do desenvolvimento sem perder as raízes.
Confira a programação completa do Aniversário de Goiânia 2019
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