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O agressor não se intimida
A sensação é de uma descrença sem fim.
No mesmo noticiário fica explícito o abismo entre a legislação ideal e a frieza do homem que agride a mulher no Brasil.
Louváveis as iniciativas do Congresso Nacional em endurecer o alcance e as penas que envolvem a Lei Maria da Penha.
Mais um passo foi dado ao obrigar o agressor a arcar com as despesas médicas da vítima.
Os parlamentares comemoram, uma parcela da sociedade aplaude, mas isso pouco tem inibido a ação de quem não respeita o sexo oposto.
Espancamento
A imagem que viraliza é a do personal trainer de 33 anos desferindo murros e chutes contra a namorada em um condomínio de Goiânia.
O caso ocorreu em agosto, a mulher escapou graças à intervenção de um policial e o homem permanece preso por determinação judicial.
O personal já tinha passagem por ameaça e injúria, “periculosidade social” agravada pela sessão de espancamento que protagonizou.
Quantos “homens” destes, espalhados pelo país, sequer enxergam o endurecimento da Lei Maria da Penha e, por outro lado, ficam “fascinados” pela brutalidade e repercussão do caso de Goiânia?
Epidemia
Essa epidemia de violência contra a mulher ainda tem margem para crescimento no país, segundo especialistas, enquanto orientação e acompanhamento não começarem na transição infância-adolescência.
Realidades familiar e escolar dependem diretamente uma da outra para que o respeito entre os sexos prevaleça.
A Lei Maria da Penha é apenas uma das ferramentas nessa tentativa de combate ao machismo em seu estado mais radical, estúpido e sanguinário.
Um lembrete: leis não fazem milagres.
Policial de Aparecida foi quem salvou veterinária de espancamento na capital
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