*Por Derly Fialho
Na data em que se comemora o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, 5 de outubro, é fundamental destacar que os pequenos negócios representam 99% do total de empresas brasileiras, quase 30% do PIB e mais da metade dos empregos formais do país.
É a pequena empresa que faz a economia girar. Nossa esperança por dias melhores é ancorada no fato que 80% delas já operam com melhora do faturamento.
Este resultado foi apresentado na 7ª edição da pesquisa de impacto do novo coronavírus, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre os dias 27 e 31 de agosto.
A criatividade somada à necessidade de um novo ofício despertou o potencial de empreender em muita gente.
Somente no segundo trimestre deste ano Goiás cresceu 4,3% na quantidade de microempreendedores.
São 15 mil projetos que saíram da gaveta e se tornaram realidade no nosso Estado.
Para ajudar nessa retomada, o Sebrae tem oferecido, continuamente possibilidades gratuitas de capacitação ou com redução de valor de até 70% em suas consultorias.
Ao incentivar o empreendedorismo como forma de promoção do desenvolvimento econômico estamos oferecendo alternativas que possibilitem a redução das desigualdades.
Empreendedorismo
Quando um jovem, uma mulher ou qualquer pessoa decide ser dono do seu próprio negócio abrem-se novas possibilidades de independência econômica e da inclusão social.
É por meio dessas pessoas que são gerados novos produtos, novos serviços, novos métodos de produção e novos mercados.
O pequeno negócio alavanca um moto-contínuo que propicia a mudança rápida de serviços e produtos já existentes, substituindo-os por novos, mais eficientes e, por vezes, mais baratos.
Além disso, é também pelo fato de que a pequena empresa integra as economias locais.
Quanto mais elas são valorizadas, maior é a prosperidade de um bairro, uma região, uma cidade, um país.
O pequeno negócio
Sabe aquela padaria do bairro que ficou famosa, aquela pizzaria, ou a farmácia que nos atende a qualquer hora do dia ou da noite, ou aquela e confecção que atende clientes de todos os lados?
Pois então, são estas pequenas empresas que modificam a vida da comunidade.
A circulação de pessoas e de dinheiro no bairro aumenta, gerando possibilidade de ganhos para negócios já instalados ou mesmo para a abertura de novas empresas.
E, como operam com poucos funcionários, as pequenas empresas demitem muito menos em momentos de crise, contribuindo para reduzir os impactos sobre a renda das famílias.
Os pequenas negócios são oportunidades para empreendedores, novos empregos para vizinhos e, ainda, locais de encontro para a comunidade.
É no bairro que comércio e o serviço acontecem. Quando defendemos o local é porque reconhecemos que a vida acontece lá.
Diante de tantos desafios que devem virar rotina para 7 ou 8 em cada 10 empresas, como o delivery, o Sebrae está e estará ao lado do empreendedor para auxiliá-lo neste processo.
Em tempos de mudanças, estamos à postos e de portas abertas para atender e contribuir com o fortalecimento das quase 600 mil micro e pequenas empresas goianas da cidade e do campo.
Vamos juntos e em frente.
Sebrae Goiás apoia e parabeniza a pequena empresa!
*Derly Fialho é diretor superintendente do Sebrae Goiás
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