Fornada de candidatos a ministro
Ainda faltam alguns dias para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ser aprovado no Senado Federal. E tal morosidade, pelo fato do resultado já ser conhecido, tem provocado angústia e aflição nos profissionais que dependem de notícias locais para sobreviver. Senão vejamos: de uma hora pra outra surgiu uma infindável lista de políticos goianos cotados para assumir ministério no futuro Governo Michel Temer (PMDB). Iris Rezende, Marconi Perillo, Ronaldo Caiado, Jovair Arantes e Sandro Mabel já foram especulados. De concreto mesmo, inclusive com convite aceito, apenas Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda.
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Thiago, sonho (im) possível
Fontes do Palácio das Esmeraldas passaram a espalhar nas últimas horas a possibilidade do deputado federal Thiago Peixoto (PSD) ser indicado para o Ministério da Educação. Thiago reassumiu o mandato na Câmara – no lugar do suplente Sandes Júnior (PP) – inicialmente apenas para votar pelo impeachment de Dilma, mas lá permanece até agora. Imobilizado no Governo Marconi pela ausência de recursos para tocar antigos e novos projetos, o ex-peemedebista sorri com a especulação, mesmo sabendo que a prioridade número um no PSD é agasalhar o ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do partido e atualmente sem mandato.
Peso do nome
Resumindo: Thiago Peixoto é o exemplo recente da força que os goianos imaginam ter em Brasília. Um Estado com Produto Interno Bruto (PIB) inferior a 3% na economia do país e desunido politicamente. Hoje, qualquer indicação somente acontece por méritos individuais, como o caso de Henrique Meirelles. Caiado e Jovair estão mais próximos dessa realidade.
Coisa tá feia no PSL
Se já não bastassem as divergências políticas no PSL, os deputados estaduais Lucas Calil e Santana Gomes estão abusando dos impropérios nos bastidores. O fogo amigo vem sendo estimulado pelo intrépido blog de notícias que provoca calafrios nos governistas. Marconi Perillo confidenciou a interlocutores mais próximos que tem preguiça de ciúme de homem.
Gafe das cadeiras
Os responsáveis pelo cerimonial do Governo de Goiás insistem em provocar desgaste na imagem de Marconi Perillo e de José Eliton. Nas solenidades oficiais eles antecipam o chamamento das autoridades presentes e deixam reservadas duas cadeiras para o governador e o vice. O problema é o tempo de espera, que costuma ultrapassar 10 minutos. Uma cena desnecessária. O melhor mesmo seria acionar todos ao mesmo tempo.
Máquina emperrada
Não está fácil pra ninguém. De um lado a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) prometendo, pela enésima vez, reduzir em R$ 5 milhões os gastos com folha de pessoal até dezembro. De outro lado o Governo de Goiás tentando vender, há 10 meses, um avião King Air por R$ 3,8 milhões, valor já reduzido em função da demora. Dois exemplos distintos da facilidade de criar despesas e, ao mesmo tempo, da dificuldade em promover cortes para sanear a máquina pública.
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