Sinal dos tempos
Sintomático o Governo de Goiás, por intermédio do interino José Eliton, aproveitar entrevista coletiva para desmentir gasto de R$ 5 milhões com patrocínio de escola de samba no carnaval carioca. Não havia nada concreto, apenas boatos e vídeos megalomaníacos, mesmo assim foi deflagrada uma verdadeira operação de guerra para tentar diluir o bombardeio nas redes sociais. Claro sinal de descontrole e fragilidade diante de cidadãos goianos contrariados com o atual momento da administração estadual.
A trajetória de Zezé di Camargo e Luciano, contada pela Imperatriz Leopoldinense, ficará eternamente ofuscada pelo padrão Marconi Perillo de promover os amigos e, por consequência, o Estado de Goiás. A caravana de convidados e o empenho na divulgação da homenagem serviram para ampliar a desconfiança, mesmo sem nenhuma prova do suposto apoio. O governador está pagando um preço elevado pelo histórico de glamour na vida pública. E a oposição, como vem acontecendo habitualmente, apenas surfa nos excessos administrativos.
Não tem pra ninguém
Rápida votação no fim de semana, numa roda de políticos, apontou quais foram as piores trapalhadas dos últimos tempos. A campeã, disparada, foi a carta do vice Michel Temer para a presidente Dilma Rousseff. “Nunca se viu tanta besteira reunida no mesmo texto”, resumiu um deputado do mesmo partido de Temer, o PMDB. No âmbito local, sobrou para outro vice, Agenor Mariano, de Goiânia. “Ele defendeu rompimento, entrega de cargos, e ficou falando sozinho”, disparou um vereador tucano
Curto circuito
Não anda nada amistosa a relação entre as famílias atingidas por enchentes no Setor São José e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. Nem mesmo as últimas visitas do gestor foram suficientes para diluir o mal estar provocado pelos estragos e a falta de perspectiva após o primeiro alagamento. “Não adianta vir aqui sem uma proposta objetiva para resolver o nosso problema”, desabafou a moradora Odete Oliveira. Tem auxiliar preocupado com o clima de animosidade explícita.
Avenidas abertas
Muito já foi dito sobre o empate “franco e aberto” entre Goiás e Atlético (2 a 2) no último domingo. Poucos analisaram a fragilidade do sistema defensivo dos dois clubes. Os zagueiros são sofríveis, tanto no posicionamento como na cobertura dos alas. Por isso o clássico transcreveu de forma tão frenética. Qualquer lançamento de média ou longa distância era capaz de causar calafrios nas duas torcidas. É claro que alguns analistas podem culpar a escalação das equipes, porém fica difícil defender principalmente a zaga do Goiás, que tomou cinco gols em dois jogos. A do Atlético também decepcionou no primeiro teste pra valer.
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