Se as eleições municipais ocorressem nos próximos meses, aliados de Rogério Cruz (Republicanos) avaliam que ele não se reelegeria.
Para os interlocutores ouvidos pela reportagem, 5 fatores tornam a situação do prefeito de Goiânia “delicada”, mas eles também veem um “trunfo” que pode ser usado pelo ex-vereador para 2024.
Confira a lista:
Pontos negativos
1. Impeachment – a retirada de Rogério da prefeitura chegou a ser assunto nos bastidores da Câmara de Goiânia em outubro e, embora a questão tenha sido enterrada por um grande esforço dos governistas, é um fantasma que preocupa a gestão;
2. Grupo de Brasília – a influência de membros do Republicanos do Distrito Federal na 1ª metade da gestão incomodou aliados do prefeito, que viam pouca autonomia de decisões nas mãos de Rogério;
3. Preferidos na Câmara – também gerou um clima ruim a percepção, entre a base aliada de vereadores, de que o prefeito tinha 3 preferidos na Câmara (Clécio Alves, Anselmo Pereira e Romário Policarpo), que concentraram nas suas mãos a indicação de cargos nos principais órgãos da prefeitura;
4. Thelma Cruz – o resultado da 1ª dama nas últimas eleições, não conseguindo se eleger para a Assembleia Legislativa, acendeu uma luz de alerta em relação à capacidade do prefeito de articular politicamente, sobretudo tendo todo o poderio da Prefeitura de Goiânia à sua disposição;
5. Desconhecido – Por último, analistas ponderam que Rogério Cruz ainda não é um nome popular entre os eleitores goianienses, que escolheram Maguito Vilela em 2020.
Trunfo
Entre outras estratégias, a principal delas para conter todos esses pontos negativos é o pacotão de obras anunciado pelo prefeito Rogério Cruz na semana do aniversário de 89 anos da capital.
O Goiânia Adiante etapa prevê aporte de R$ 1,7 bilhão em infraestrutura, educação e saúde.
Como esse investimento bilionário, grupo aliado aposta que a visibilidade e exposição positiva das obras confira capital político para que Rogério dispute com chances de reeleição em 2024.
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