O líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (DEM-GO) comentou a iminente demissão da presidente da Petrobras, Graça Foster, anunciada na terça-feira, 3, e ressaltou que a ação não retira a funcionária de carreira da estatal do olho do furacão da Operação Lava Jato.
“O anúncio de demissão de Graça Foster veio corroborar o que todo mundo já sabia. Ela estava lá para fazer um balanço que não foi auditado por nenhuma empresa séria, pois não incluía os gastos com corrupção. Infelizmente, para ela, a renúncia não é o suficiente neste momento. Só a delação premiada pode salvar a Graça Foster”, afirmou Caiado.
Para o democrata, a ação em nada interfere o andamento do processo de coleta de assinaturas para a instalação da CPMI da Petrobras, já em estado avançado.
“A CPMI da Petrobras já está em processo avançado de coleta de assinaturas e em nada interfere o fato da saída de Graça Foster, uma queda já totalmente fora de hora, um processo apodrecido. O que a torna ainda mais necessária e urgente é a contabilização de uma baixa nos ativos da Petrobras de R$ 88 bilhões por corrupção. Para o cidadão entender: é o que o Brasil gasta durante um ano para fazer o atendimento na área da saúde para toda população brasileira”, comparou.
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