Prefeitos não estão satisfeitos com os últimos desenvolvimentos da crise da covid-19 em Goiás.
Líderes ouvidos pela reportagem reclamaram da maneira como o governador Ronaldo Caiado (DEM) tem gerido a situação.
Para eles, a videoconferência realizada na 2ª feira (29) serviu apenas para que os técnicos da Universidade Federal de Goiás divulgassem as pesquisas mais recentes, que balizaram o decreto de isolamento intercalado de 14 dias.
Alguns prefeitos afirmam que gostariam de um diálogo maior e a elaboração conjunta de um plano para o Estado.
Agora, a responsabilização pela adoção ou não do plano de contingência estadual será individualizada, na mão de cada chefe municipal.
Dentro dos municípios, por sua vez, a queda de braço será com empresários e líderes de segmentos que clamam por uma flexibilização maior desde abril.
Aparecida, Trindade, Anápolis e Goianésia foram algumas cidades que já sinalizaram que não devem adotar o novo decreto.
“Provavelmente vamos continuar no protocolo que já está em vigência. Não vejo problema em ser prefeito e assumir as responsabilidades inerentes ao cargo em um momento difícil como esse”, afirmou nesta 3ª feira (30) o prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB).
Já o prefeito de Goianésia, Renato de Castro (MDB), afirmou que pretende adotar um lockdown das 12h de domingo até o início da manhã de 2ª feira.
“Não temos a indicação de fechamento total do comércio. A gente acha que ainda dá para segurar”, afirmou.
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