Segundo auxiliares próximos ao presidente da Assembleia Legislativa de Goiás Lissauer Vieira, a secretária-geral da Presidência Andressa Landim pretende ir à Polícia Civil fazer uma representação de uma suposta agressão cometida contra ela pelo deputado estadual Cairo Salim.
A informação foi confirmada pela assessoria de Lissauer.
De acordo com o que foi apurado pela reportagem, os fatos ocorreram logo após a invasão dos agropecuaristas ao plenário da Casa, na tarde desta 3ª feira (22).
Os relatos apontam que Salim, Bruno Peixoto, Francisco de Oliveira e outros deputados tinham corrido para uma área interna da Alego para se abrigarem dos invasores quando se depararam com uma porta trancada.
Seria esse o momento em que Salim, exaltado, teria supostamente constrangido verbalmente a secretária, segundo as alegações, exigindo que ela abrisse a passagem bloqueada.
Na sequência, teria se instalado um bate-boca generalizado, envolvendo até mesmo a esposa de Lissauer, Kamila Vieira.
Os relatos apontam que Lissauer, ao se deparar com a cena, acreditou que Franciso de Oliveira estava ofendendo sua esposa e também interpetlou o deputado.
Depois que os ânimos se acalmaram, segundo as fontes, Lissauer reuniu os deputados envolvidos e “apararam as arestas”.
Cairo Salim nega qualquer agressão
Na noite desta 3ª feira (22), o deputado Cairo Salim afirmou à reportagem que de fato ficou exaltado devido à preocupação com as ameaças proferidas pelos invasores no plenário.
O parlamentar, porém, negou ter agredido a secretária e afirmou estar tranquilo com a situação, sugerindo que bastaria verificar as gravações das câmeras de vigilância interna da Casa para que sua versão dos fatos seja confirmada.
O deputado Bruno Peixoto, por sua vez, defendeu Salim e corroborou o seu relato.
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