A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (7) que prefere que o Congresso Nacional não entre de recesso para que o processo de impeachment seja julgado o mais rápido possível.
“Não podemos nos dar ao direito de parar o país até 2 de fevereiro. Acho justo parar nas festas. Agora, o Congresso pode funcionar em janeiro assim que passarem as festas. Aí retoma e julga as coisas pendentes. Não pode o país ficar em compasso de espera até 2 de fevereiro”, disse a presidente após reunião no início da manhã com um grupo de juristas contrários ao impeachment.
Depois que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu abertura ao pedido de impedimento de Dilma, uma comissão especial na Câmara será instalada e deverá indicar um parecer sobre o tema, que depois será apreciado no plenário da Casa. Caso aprovado na Câmara, o processo segue para aprovação no Senado.
As pequenas férias dos parlamentares estão marcadas para começar no dia 23 de dezembro e acabar apenas no dia 2 de fevereiro.
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