As Associações dos Cabos e Soldados (ACS) e dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiro do Estado de Goiás (Assego) repudiaram a indicação do senador eleito, Ronaldo Caiado (DEM), para a Secretaria de Segurança Pública caso o candidato ao governo de Goiás, Iris Rezende (PMDB), seja eleito. “É um retrocesso”, destacam em carta aberta.
No documento, o sargento Gilberto Cândido de Lima e o subtenente Luís Cláudio Coelho de Jesus, presidentes, respectivamente, da ACS e da Assego, relatam que a nomeação de pessoas que não são da área para a SSP é uma prática antiga e conhecida do PMDB. “Resultou em descontentamentos e retrocesso nas ações e políticas de proteção e defesa da sociedade goiana”, afirmam.
Eles também lembram que as forças de segurança do Estado (polícias Militar, Civil, Técnico-Científica e Corpo de Bombeiros) devem ser geridas por profissionais especializados na área, como acontece, por exemplo, na gestão do governador Marconi Perillo (PSDB). O comunicado também reconhece o trabalho do atual secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, na pasta. “É especialista em Repressão a Entorpecentes, em Gestão de Segurança Pública, em Combate à Criminalidade e mestre em Administração Pública”, reitera o texto. “Um perfil bem diferente do secretário que Iris pretende colocar”, diz trecho do texto.
Projeto pessoal
Para as duas entidades, ao assumir o cargo, Caiado estará enganando a população. “É um projeto pessoal de poder e de seus aliados políticos”, afirma o documento. Também é ressaltado que o democrata estaria desprezando o voto de confiança de mais de um milhão de goianos que o elegeram para o Senado. “É uma traição aos eleitores que o elegeram para defender os interesses de Goiás no Congresso Nacional”, completa.
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