O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda (22) que são “invenção” e “coisas menores” as denúncias de que ele teria usado a Brasif S.A. Exportação e Importação para enviar ao exterior dinheiro para a amante Mirian Dutra e para o filho dela, Tomás Dutra.
A denúncia foi feita pela jornalista Mirian Dutra à “Folha de S. Paulo”. Em resposta, FHC negou: “Não tem fato. O que foi que eu fiz de errado? Nada. Vocês estão insistindo em um tema que não existe”. “É invenção, não sei de quem. São coisas menores. Estou preocupado com o Brasil”, disse.
O caso
A jornalista afirmou ao jornal paulista que FHC teria usado uma empresa para bancá-la no exterior. Em documento, aparece como contratante a Eurotrade Ltd., empresa da Brasif com sede nas Ilhas Cayman. E o contrato de de US$ 3.000 mensais estabelecia serviços que Mirian nega jamais te realizado.
Fernando Henrique admitiu manter contas no exterior e ter mandado dinheiro para Tomás, mas nega ter usado a empresa para bancar a jornalista.
O empresário e dono da Brasif Jonas Barcellos não nega o acerto: “Tem alguma coisa, mesmo, sim. Eu só não sei se era contrato”, disse.
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Amante
Fernando Henrique manteve um relacionamento extraconjugal por seis anos com Mirian. Ela ficou grávida e, depois do nascimento do filho, foi morar em Portugal.
FHC reconheceu a paternidade do menino, embora não o tenha registrado. Anos depois, testes de DNA concluíram que ele não era filho biológico do ex-presidente, mas Cardoso afirmou que o exame não mudava nada na sua relação com o garoto.
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