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O fisiologismo e a política aparecidense: uma relação danosa e cara

31, dezembro, 2020
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Bruno Felipe (PSOL) | Foto: Folha Z

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*Por Bruno Felipe

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O fisiologismo foi a marca das eleições municipais em Aparecida de Goiânia no ano de 2020 e isso agora cobra seu preço.

Ostentou-se por aqui uma “supercoligação” com 20 partidos que, liderados pelo MDB, reuniu desde o PSL até o PT num mesmo grupo de políticos, onde todos garantem seus próprios interesses, em detrimento do debate sobre as necessidades básicas de nossos munícipes.

Muitos foram os que trataram tal “supercoligação” como demonstração de força política.

Sempre defendemos que esta lógica não reflete a realidade: em política, quando não se discute projeto, o que se constrói é uma administração refém de grupos, onde educação, infraestrutura e políticas públicas eficientes jamais estão em primeiro plano.

Passada a eleição, nem sequer começou o segundo mantado do prefeito reeleito, e uma Reforma Administrativa foi apresentada com o objetivo de ampliar o número de secretarias, apinhando o aparato administrativo com aqueles que esperam suas recompensas na forma de “boquinhas e espaços”.

O preço de tudo isso fica na conta do povo que, nas vésperas do Natal, teve que lidar com aumento de impostos e cortes de direitos trabalhistas, mesmo num contexto de carestia dos alimentos e do desemprego gerado pela pandemia.

Evidenciamos tudo isso como reflexo direto do fisiologismo eleitoral e da “superaliança”, que, tendo obtido êxito em ludibriar o eleitor, agora reafirma os privilégios de poucos em detrimento dos direitos e da renda de muitos dos nossos trabalhadores.

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Muitos viram naquela superaliança eleitoreira uma demonstração de força.

Estes últimos fatos são a prova de que o “toma lá, dá cá” domina o cenário político-eleitoral municipal e que quem banca a suposta “força política” do prefeito é o orçamento municipal, sob o qual recai o ônus de todos os supersalários das muitas secretarias, enquanto nega infraestrutura básica e investimento em educação e salário digno para os servidores públicos, coisas estas que deveriam ser o foco da administração pública em época de tão profunda crise.

Sob os olhos de todos, a administração municipal segue sua marcha em parceria com um Poder Legislativo sempre conivente, sempre silente e totalmente cúmplice destas situações nefastas.

O preço desse fisiologismo é alto: o déficit de creches, que já é enorme, segue crescente.

Muitos bairros ainda estão sem asfalto.

Direitos trabalhistas do funcionalismo são tolhidos e conquistas salariais ignoradas.

E muitos de nossos aparecidenses já perderam a esperança na política como forma de criar uma coletividade melhor.

Diante disso, fica uma lição fundamental: Não há senso de prioridade onde impera o fisiologismo.

Nos últimos 20 dias, aprendemos de forma cruel que a única prioridade no jogo atualmente instituído é honrar o “toma lá, dá cá” que permite continuar girando a engrenagem político-fisiológica que garante o poder para a oligarquia reinante.

Neste cenário, a nós, os cidadãos aparecidenses, só restam dois papeis para desempenhar: o de cúmplices do poder instituído, ou o de cidadão indignado que já não aceita mais política tão degenerada.

Cabe, portanto, que cada um reflita sobre o que deseja para si mesmo.

*Bruno Felipe é professor de história e filosofia e foi candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia pelo PSOL em 2020.

Posse dos eleitos em Aparecida será no Anfiteatro, com convites limitados


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