O deputado federal Glaustin da Fokus (PSC) recebeu a Folha Z em seu escritório na tarde desta 4ª feira (29) para falar sobre a reforma tributária que está em discussão na Câmara.
De acordo com ele, todo o trabalho dos parlamentares deverá ser voltado para simplificar, e não aumentar a carga de impostos, ainda que isso vá contra a iniciativa do Governo Federal, do qual ele é apoiador.
Confira a entrevista:
Folha Z: Como está a tramitação da reforma tributária na Câmara?
Glaustin: Os trabalhos foram retomados parcialmente e devem ganhar força mesmo agora no mês de agosto. Mas o que se pode dizer é que os parlamentares de Goiás estão vigilantes.
Mas a vigilância é para evitar o quê, exatamente?
A PEC 45, por exemplo, prejudica bastante Goiás. Ela dá igualdade a todos os Estados [em relação à carga tributária]. Se isso ocorrer, o Centro-Oeste vai perder muito nas chamadas “Guerras Fiscais”. Isso será especialmente negativo para a nossa região, que sempre usou esse recurso [de benefícios fiscais] para trazer grandes “players”, grandes negócios para se instalarem aqui.
E em relação à taxação de transações eletrônicas, que alguns bancos digitais oferecem gratuitamente hoje em dia?
Governo quer tributar as circulações eletrônicas, que cresceram 35% na pandemia. Mas a situação vai se normalizar depois da pandemia. Mas não vamos aceitar, vamos trabalhar para que isso não ganhe corpo dentro da Câmara.
Então o objetivo é de que não haja nenhum aumento de impostos?
A briga é exatamente para não deixar aumentar nem 1% de carga tributária para o cidadão ou para o empresário. Sou da base do Governo Federal e sou contra qualquer ideia de aumentar impostos. O Brasil já tem uma das cargas mais altas do mundo. E o Congresso está trabalhando para simplificar, não aumentar.
CONTINUE LENDO SOBRE ? ‘Temos que dar a César o que é de César’, diz Glaustin sobre Mendanha
Quer receber notícias da política de Aparecida?
Você está convidado a fazer parte de um grupo altamente bem informado sobre os rumos da cidade.
É só seguir a Folha Z no Instagram (@folhaz), no Facebook (jornalfolhaz) e no Twitter (@folhaz)
Discussão sobre isso post