Aliados próximos do ex-prefeito Gustavo Mendanha foram vistos circulando no Palácio Pedro Ludovico Teixeira na semana passada e visitaram auxiliares do 1º escalão do governador Ronaldo Caiado ligados ao vice Daniel Vilela.
Foi mais um sinal [entre tantos] de que Gustavo queria mesmo a aproximação com o governo Caiado e a reaproximação com Daniel.
Esse movimento foi articulado por um grupo que tem vários atores, como o prefeito Vilmar Mariano, emedebistas de Aparecida de Goiânia, mendanhistas e até mesmo vilelistas.
Mudança de tom
Nas entrevistas mais recentes de Gustavo e Daniel, foi possível ver uma nítida mudança de tom.
O foco passou a ser destacar o fato de que a campanha de 2022 foi respeitosa, pautada em críticas às gestões e não às pessoas.
Caiado é entrave
Mas a verdade é que Gustavo Mendanha só conseguiria se aproximar do governador, na atual conjuntura, se fosse por meio de Vilela.
O vice teria que contornar a resistência de Caiado para que essa aliança ocorresse.
A questão é complicada: o governador não deu espaço nem para todos aqueles que caminharam com ele nas eleições de 2022, daria protagonismo para Gustavo em seu 2º mandato?
Mendanha, por sua vez, já declarou que não teria dificuldade de auxiliar o governo.
Conversa esfriou
Com o entrave, as articulações ficaram difíceis.
Se semanas atrás Gustavo falava que aceitaria uma “missão” de Caiado, agora garante que não busca espaço na gestão estadual.
A questão esfriou. Pelo menos publicamente.
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