Expulso do PROS em dezembro de 2021 e com desfiliação comunicada em março de 2022 pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), o vereador Igor Franco (Solidariedade) avalia que a chance de perder o seu mandato é “zero”.
O vereador é alvo de uma ação do Ministério Público de Goiás (MPGO) na qual o órgão argumenta que ele não poderia assumir o mandato na suplência do PRTB após ter trocado o partido pelo PROS, sigla posteriormente incorporada pelo Solidariedade.
Para Igor, porém, não houve infidelidade partidária no caso, posto que ele foi expulso pelo partido.
A decisão foi deliberada em dezembro e homologada no dia 22/03/2022 pelo juiz Eleitoral Gustavo Dalul Faria.
“É a coisa mais ridícula. Não me desfiliei do partido, fui expulso do partido. Foi o próprio juiz que determinou”, afirma o vereador.
De acordo com o Sistema de Filiação Partidária (FIliaweb) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a filiação de Igor Franco ao PRTB ocorreu no dia 31 de março e o cadastro foi efetivado no dia 2 de abril.
“Confio que a chance de perder o mandato é zero”, avalia Igor Franco.
Retorno ao PROS após expulsão
Após as eleições, Igor Franco retornou ao PROS, mesmo após a sua expulsão.
A certidão do FiliaWeb, no entanto, ainda não contém informações acerca da sua nova filiação, agora ao PROS, partido incorporado ao Solidariedade.
O retorno ao partido ocorreu após Franco não ser eleito deputado federal.
Ele, no entanto, assumiu uma das 35 cadeiras da Câmara Municipal, em novembro de 2022, após a cassação do vereador Marlon Teixeira (Cidadania)
“Meu partido é o Denes Pereira [presidente do Solidariedade]”, comenta o vereador.
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