O principal suspeito no caso do suposto aborto da gestação de uma guarda municipal em Aparecida será ouvido até o final dessa semana pela Polícia Civil.
A delegada Cybelle Tristão, titular da 2ª Delegacia Regional da PC, já ouviu quase todos os envolvidos no caso, alguns mais de 1 vez.
Além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público também entrou no caso e acompanha de perto o inquérito.
Segundo um dos policiais ouvidos pelas reportagem, houve tentativa de atrapalhar o inquérito, por meio da coação de testemunhas.
Agora, um relatório de investigadores da PC deve ser concluído e enviado a qualquer momento à delegada Cybelle.
O documento dará rumo final às investigações.
De acordo com especialistas em direito penal, há 2 possibilidades principais para o desenrolar do caso:
- A guarda pode responder por falsa denúncia de crime;
- Ou os suspeitos serão submetidos à avaliação do Judiciário.
O caso
Um inquérito foi aberto no dia 1º de março após denúncias apontarem que um servidor da Prefeitura de Aparecida teria provocado o aborto de uma GCM sem o consentimento da gestante.
De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Folha Z, exames iniciais realizados na mulher não foram conclusivos.
Dias depois, o principal suspeito do crime entrou com uma representação contra as pessoas que divulgaram as informações associando seu nome ao caso.
A defesa do homem argumenta que essas pessoas teriam praticado crime de calúnia.
Após 1 mês, inquérito de aborto de GCM chega à reta final em Aparecida
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