O assassino da adolescente Amélia Vitória Oliveira de Jesus, de 14 anos, foi condenado nesta 3ª feira (7) pelo júri popular a 48 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, além do pagamento de dez dias-multa.
O caso chocou a cidade e ficou conhecido como o “caso Amélia”.
Janildo Silva Magalhães foi considerado culpado pelos crimes de sequestro, estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver da adolescente, assassinada em 30 de novembro de 2023.
Julgamento
A sessão foi presidida pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, no Fórum Central de Aparecida de Goiânia, setor Jardim Rio Grande.
O magistrado manteve a prisão do réu, que já estava detido, e negou o direito de recorrer em liberdade.
O Conselho de Sentença reconheceu que Janildo cometeu os crimes de homicídio qualificado, estupro qualificado, sequestro qualificado e ocultação de cadáver.
Denúncia do MPGO
Em dezembro de 2023, o Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o acusado por homicídio triplamente qualificado, cometido com asfixia, meio cruel e emboscada, além de sequestro e cárcere privado com fins libidinosos, ocultação de cadáver e estupro, com agravantes por ter sido praticado contra menor de 18 anos.
O caso foi conduzido pelo promotor Milton Marcolino dos Santos Júnior, titular da 5ª Promotoria de Aparecida de Goiânia.
O crime
Amélia foi sequestrada em 30 de novembro de 2023, quando saiu de casa para buscar a irmã mais nova na escola, no Residencial Astória.
O réu a abordou de bicicleta e a levou até um matagal, onde cometeu o primeiro abuso.
Em seguida, percorreu cerca de 6 km até um imóvel abandonado no Parque Atalaia, onde manteve a vítima em cárcere e voltou a violentá-la durante a noite.
Na manhã seguinte, 1º de dezembro, ele a matou por asfixia e retornou para casa.
Testemunhas relataram que ele pintou a bicicleta após o crime para apagar rastros.
Prisão e investigação
O corpo da adolescente foi encontrado no local indicado por familiares do acusado.
A Polícia Civil confirmou a identificação por material genético, coincidindo com outro caso envolvendo Janildo em 2017, em Rio Verde.
Durante o interrogatório, ele negou o crime e apresentou versão fantasiosa, segundo os investigadores.
A prisão preventiva foi decretada em abril de 2024, e ele permanece detido desde então.
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