Ex-secretário de Mobilidade e Defesa Social de Aparecida de Goiânia, Luziano da Costa deu entrevista na manhã desta quinta, 10, para falar sobre o arquivamento de um inquérito policial do qual era alvo.
Ao lado dos advogados Ezízio Barbosa, Walquyria Wictowicz e Letícia Barbosa, ele afirmou que estava focado em provar a sua inocência e, por isso, prestou todas as informações solicitadas durante a investigação.
“Sempre trabalhei com ética dentro da gestão. E gostaria de agradecer a todos que permaneceram do meu lado”, afirmou. Veja no vídeo:
Luziano foi indiciado pela Polícia Civil de Aparecida por supostamente praticar aborto, com consentimento da gestante, em uma servidora da secretaria comandada por ele.
Porém, após manifestação do Ministério Público de que não havia “elementos de convicção capazes de suportar a deflagração da ação penal”, o iquérito foi arquivado.
A decisão foi proferida pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Aparecida.
“Não foi possível angariar elementos comprobatórios da materialidade do crime”, sentenciou o magistrado.
Agora, o inquérito só poderá ser desarquivado caso haja notícia de novas provas.
O caso
Um inquérito foi aberto em março deste ano após denúncias apontarem que Luziano, então secretário municipal, teria participado de um aborto de uma guarda civil.
À época, a Folha Z divulgou o caso com exclusividade, resguardando a identidade de todos os envolvidos.
Um mês depois, o secretário pediu sua exoneração do cargo, afirmando que a sua permanência na pasta havia sido inviabilizada por uma investigação criminal realizada pela 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil.
Em carta de renúncia, ele relatou que o afastamento visava evitar que haja qualquer reflexo do caso na Prefeitura de Aparecida ou que seja alegada interferência na apuração.
Calúnia
Perguntado sobre a motivação das acusações que, segundo ele, são caluniosas, Luziano disse acreditar que existe “perseguição profissional e disputa de poder”.
Porém, apesar de acreditar ter sido alvo de calúnia, ele ressaltou que não pretende oferecer representação contra as pessoas que o acusaram no caso.
“Sempre tive convicção da minha inocência, que esse fato nunca aconteceu”, afirmou.
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