O juiz Wilton Muller Salomão, da Justiça Eleitoral em Goiás, determinou que a Casa de Carnes Frigorífico Goiás LTDA suspenda imediatamente da venda promocional da picanha à R$ 22, nesse domingo (2), dia das eleições, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada hora de descumprimento.
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A ação gerou tumulto em unidades da casa pela capital.
No Jardim Goiás, a loja da empresa teve uma das portas danificadas em razão do tumulto.
O quilo do produto era vendido apenas para pessoas com a camisa da Seleção Brasileira.
Ação judicial
A ação foi movida pela Coligação Juntos por Goiás e pelo Brasil (PT, PCdoB e PV) em desfavor a Casa de Carnes Frigorífico Goiás LTDA, do Diretório Estadual do Partido Liberal (PL) e ao candidato do partido ao governo de Goiás, Major Vitor Hugo.
A coligação alega que o frigorífico, em benefício dos outros, divulgou promoção, com abuso de poder econômico, no sentido de vender picanha à R$ 22 em apoio a candidatura de Bolsonaro.
A venda de carne nobre em preço inferior ao praticado no mercado revela indícios suficientes para caracterizar conduta possivelmente abusiva do poder econômico em detrimento da legitimidade e isonomia do processo eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral requisitou à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar o caso do frigorífico.
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