Gustavo Mendanha não pretende desfazer a aliança com Maguito Vilela em 2020 e muito menos em 2022.
Quatro anos depois da sua eleição, Mendanha dá indícios de que não poupará esforços para retribuir o alicerce vilelista no início da sua projeção política.
E, agora, quem precisa de apoio é mesmo Maguito, que quer viabilizar sua candidatura a prefeito da capital.
Para que isso ocorra, uma das possibilidades aventadas é de que a vice de Mendanha, em sua chapa pela reeleição, seja um dos principais pontos de um acordo para aproximar Vilela do governador Ronaldo Caiado (DEM).
Do outro lado, está o senador Vanderlan Cardoso (PSB), que cresceu como pré-candidato após a saída de Iris Rezende (MDB) do páreo.
Para evitar esse adversário, o grupo vilelista também conta com o apoio de Mendanha, que é bem avaliado em Aparecida e na capital e tem ligação com Vanderlan por meio do seu vice-prefeito, Veter Martins.
Lealdade
A princípio, fontes ligadas à gestão Mendanha chegaram a cravar que o prefeito “não precisava” atender os pedidos de Maguito e deveria fazer articulações apenas visando os seus próprios planos.
Porém, Mendanha fez questão de deixar claro que não tem a intenção de encerrar sua lealdade ao antecessor.
No sábado (5), ele escreveu no Twitter sobre “gratidão” e “dívida” em relação ao seu antecessor à frente da Prefeitura de Aparecida.
“Uma coisa que aprendi na vida é ter gratidão, devo muito a esse cara. Obrigado, Maguito Vilela”, tuitou.
Para analistas políticos, os 2 mandatos bem avaliados de Maguito e a participação ativa dele na campanha de Gustavo foram os fatores decisivos para o resultado das Eleições 2016.
Um mandato depois, é Maguito quem depende da tomada de decisão de Mendanha para ter sucesso eleitoral.
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