O Ministério Público Federal (MPF) indica, em denúncia da Operação Decantação (a Lava Jato do Cerrado), que o presidente do PSDB Goiás e diretor de Expansão da Saneago (Empresa de Saneamento do Estado), Afrêni Gonçalves, atuava na estatal “para favorecer aliados políticos”. Segundo o Estadão, Afrêni e outros 34 investigados foram denunciados pela Procuradoria da República por desvios de cerca de R$ 5,2 milhões em recursos federais.
“Resta evidenciado que o denunciado Afrêni se relaciona com empresários sabidamente envolvidos em atividades criminosas, bem como com agentes públicos, igualmente envolvidos em ilícitos, sem jamais turbar ou ferir os interesses da organização criminosa”, afirma a denúncia.
Confira no link a denúncia da Lava Jato do Cerrado.
O presidente do PSDB é acusado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. Na denúncia, a Procuradoria descreve Afrêni Gonçalves como ‘líder político da organização criminosa’.
“No interior da estatal, provendo o núcleo político, opera o denunciado Afrêni Gonçalves Leite, que é o atual Diretor de Expansão e Presidente Estadual do PSDB. Como agente político e diretor da SANEAGO, Afrêni Gonçalves atua para favorecer aliados políticos, intercede na contratação de empresas e também no cronograma de pagamentos dessas”, aponta o Ministério Público Federal.
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