Em artigo para o jornal “O Globo”, a jornalista Míriam Leitão teceu duras críticas ao ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB).
Em referência à Operação Cash Delivery, ela afirmou que o candidato tucano ao Senado só não dormiu em uma cela de prisão porque foi protegido pela lei eleitoral.
Ainda de acordo com a jornalista, a operação da Polícia Federal, exatamente quatro anos após a primeira fase da Lava Jato, exemplifica os sinais explícitos de corrupção que rondam as campanhas eleitorais.
Disse também que, no ano de 2017, em clima pré-eleitoral, foi quando começou a derrocada da base governista.
Míriam usou como exemplo a venda da Celg.
Para ela, o dinheiro arrecadado deveria ter sido investido para redução de dívidas, por exemplo, e não desperdiçado em obras para cimentar a relação com prefeitos.
Sobre a Cash Delivery, a defesa de Marconi ataca a operação, classificando-a como eleitoreira.
Porém, Míriam rebate a afirmação: “E o quase R$ 1 milhão em dinheiro vivo encontrado na casa do motorista do ex-tesoureiro e atual coordenador de campanha do aliado, é eleitoreiro ou coincidência?”.
Artigo de Míriam Leitão na íntegra
Apesar das duras críticas, Leitão considera acertadas algumas ações pelo ex-governador. “Marconi Perillo tomou algumas boas decisões que foram desfeitas por seus próprios erros, e agora precisa explicar dinheiro vivo na campanha”, analisa Míriam.
Confira o artigo escrito pela jornalista na íntegra:
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