“Afronta.” Foi assim que classificou o motivo da sua saída da CCJ o vereador Aldivo Araújo.
Ele concedeu entrevista à Folha Z na Câmara de Aparecida na manhã desta quarta, 6.
De acordo com o vereador, que renunciou à presidência da comissão, “não dava para ficar na CCJ com uma afronta dessa natureza”.
Araújo contou à reportagem que tudo aconteceu durante a viagem de uma comitiva de políticos aparecidenses a Brasília no meio de outubro.
Segundo ele, o presidente da Casa, Vilmar Mariano, estava na Capital Federal, mas deixou uma “comissão administrativa” encarregada de remover servidoras que auxiliavam a CCJ juridicamente.
“Quando cheguei, tinham fechado a sala e removido todos computadores e os equipamentos”, afirmou.
Ainda de acordo com Araújo, o presidente da Câmara, quando procurado, disse que não poderia fazer nada sobre o caso.
“Chateou a mim e a todos os membros da comissão. Qualquer medida deveria ser comunicada e debatida”, lamentou Araújo.
Vilmar
À Folha Z, Vilmar Mariano negou que tenha havido qualquer atrito em relação à CCJ.
“É um direito dele pedir para sair, o que será prontamente acatado”, afirmou.
Segundo o presidente, as servidoras em questão foram realocadas devido a um déficit em outros setores da Casa.
“Se a CCJ precisar de qualquer parecer jurídico, basta procurar a procuradoria da Casa”, disse.
Sobre a nova composição da Comissão, Vilmar revelou que deve nomear o novo presidente ainda nesta semana.
Além disso, ele ressaltou que deve procurar Claudio Nascimento, Arnaldo Leite e Ataídes Teixeira para conversar sobre a permanência deles em seus respectivos cargos na CCJ.
Vereadores mostram interesse em assumir CCJ após renúncia de Araújo
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