Novo Código de Ética de Goiás é inspirado no país menos corrupto do mundo

A Dinamarca serviu como um dos principais modelos de inspiração para o Novo Código de Ética do Estado de Goiás.

Os detalhes desse intercâmbio de práticas foram divulgados em na live “Ética na Prática: como as experiências da Dinamarca inspiraram a criação do Novo Código de Ética do Estado de Goiás”, realizada no último dia (24).

A atividade foi promovida pela Secretaria da Economia como parte do Programa de Compliance Público do Estado de Goiás (PCP).

A apresentação do evento foi mediada pela chefe da Corregedoria Fiscal da Economia, Lilian Fagundes, e teve como convidados o secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE), Henrique Ziller, e a diretora executiva jurídica e de integridade da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Mariana Covre, que também é doutoranda em Compliance e Programas de Integridade.

De acordo com Ziller, a visita a Copenhagen fez parte de um programa desenvolvido pela transparência internacional no Brasil, em parceria com o governo da Dinamarca.

“Foi uma experiência interessante e serviu de influência e inspiração para muitas coisas, inclusive para esse código de ética”, argumentou.

Já Lilian Fagundes destacou que “a construção cultural deste país que é considerado, pelo ranking internacional, como o país menos corrupto e mais feliz do mundo, é inspiradora”.

Detalhes

Ainda durante a live, houve reflexões sobre questões como tolerância ao erro, igualdade, construção cultural baseada na valorização de condutas positivas e na confiança e humanização dos procedimentos de controle.

Em apresentação, Mariana Covre salientou que há 3 principais características do modelo dinamarquês presentes no código de ética de Goiás: valorização da conduta positiva, tolerância ao erro e confiança social.

“Eu vejo que o modelo dá certo no Estado de Goiás, porque um confia no outro. A proposta da CGE com o código de ética encampado pela Secretaria da Economia mostra uma coesão e nível alto de confiança uns nos outros”, reiterou Mariana.

Ela ainda pontuou que com o modelo de código de ética desenvolvido em Goiás, as referências dinamarquesas são possíveis e podem dar certo no Brasil.

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