O vereador Olair Silva (PRD) defendeu nesta 2ª feira (8) que os conselheiros do Instituto de Previdência de Aparecida de Goiânia (AparecidaPrev) sejam ouvidos sobre a operação financeira que aplicou R$ 40 milhões na compra de letras financeiras do Banco Master.
A operação foi realizada em junho de 2024, na gestão do então presidente do AparecidaPrev, Robes Venâncio.
O Banco Master teve a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central (BC) em 18 de novembro.
Presidente Márcia Tinoco
A Câmara de Aparecida ouviu, nesta 2ª feira, a atual presidente da autarquia, Márcia Tinoco.
Ela afirmou que Robes Venâncio “ignorou” o conselho e efetivou a operação milionária “à revelia”.
Olair destacou que, caso seja instaurada uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a operação junto ao Banco Master, os conselheiros devem prestar esclarecimentos.
“Vejo falar apenas no ex-presidente [Robes Venâncio] e no ex-secretário da Fazenda, Einstein Paniago, e não vejo levantando uma CEI para convocar todos”.

CEI do Banco Master
Se instalada a CEI, Olair defende a convocação de todos os conselheiros do AparecidaPrev.
“Temos que convocar não só aqueles conselheiros que assinaram aquelas atas; precisamos convocar também aqueles que não assinaram, para dizerem por que não tomaram providência mesmo sabendo que estava tendo algo errado”.
Vereador Leandro
O conselho do AparecidaPrev, conforme a legislação, conta com um representante da Câmara de Aparecida.
Na época, o indicado era Leandro da Pamonharia, que não foi reeleito nas Eleições 2024.
“Nós tínhamos aqui um vereador da Casa, que não está mais presente, que fazia parte do conselho também”, disse Olair.
Segundo ele, o ex-parlamentar deixou de fiscalizar possíveis irregularidades.
“Por que esse ex-vereador não comunicou o presidente da Casa para estar ciente da situação?”, questionou.

Einstein
Einstein esclarece que as aplicações em 2023 e nos 3 primeiros meses de 2024, quando estava presidente do AparecidaPrev, foram realizadas exclusivamente na Caixa Econômica e Banco do Brasil.
Afirma ainda que a citação do seu nome se apresenta no imbróglio do caso com objetivos de politizar uma questão técnica e justificar o descuido de quem estava na presidência do AparecidaPrev, que não se atentou as orientações do Conselho Municipal de Previdência.
Robes Venâncio
Procurado pela reportagem não respondeu aos questionamentos.
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