O promotor de Justiça Fernando Krebs propôs ação de improbidade administrativa contra o presidente e os ex-presidentes da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) Pedro Wilson Guimarães, Clarismino Luiz Pereira Júnior, Pedro Henrique Gonçalves Lira e Mayza Margareth Toledo Constantino, por negociações irregulares com empresas autuadas por poluição sonora e falta de licenças ambientais durante suas gestões.
As empresas autuadas tiveram seus débitos reduzidos e convertidos em bens e serviços que não se caracterizam como serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, como manda a lei. Segundo o promotor, os atos de improbidade praticados pelos então gestores, no período entre 2009 e 2013, provocaram prejuízos aos cofres públicos na ordem de quase R$ 2,5 milhões.
Redução da dívida
Na gestão de Pedro Wilson, em 2009, a Amma autuou a Nextel Telecomunicação Ltda. por falta de licenciamento para as chamadas Estações Rádio Base (ERB). A empresa foi multada em cerca de R$ 150 mil, cujo valor atualizado ultrapassaria R$ 550 mil.
O promotor ressalta que, depois da apresentação de recursos, Pedro Wilson celebrou termo de compromisso ambiental com a empresa infratora e reduziu a dívida, em valores atuais, para menos de R$ 350 mil.
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