A Polícia Federal encontrou R$ 110 mil dentro do apartamento de Alexandre Baldy nesta 5ª feira (6).
Atualmente é secretário de Transportes em São Paulo, Baldy foi preso horas antes na capital paulista.
Ele é alvo da Operação Dardanários, que apura desvios na Saúde do Rio de Janeiro.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram pedidos pela força-tarefa da Lava Jato.
De acordo com a PF, um tablet e um cofre foram apreendidos no endereço do político em Goiânia.
Levado e aberto na sede da PF, o cofre continha R$ 110 mil em espécie, que serão levados para o Rio de Janeiro para o o seguimento da investigação.
Baldy, que foi ministro no governo Michel Temer e é presidente do PP Goiás, emitiu nota em que classifica a prisão como “desnecessária”, “exagerada” e “descabida”.
Confira:
“Alexandre Baldy tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão. Foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou. Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas.”
Rafael Lousa
Além de Baldy, o ex-presidente da Junta Comercial de Goiás (Juceg) Rafael Lousa também foi preso nesta 5ª (6).
Sua defesa se manifestou negando o envolvimento de Rafael em “qualquer irregularidade” e garantindo que seu depoimento esclareceu “todos os pontos apresentados pelo delegado”.
De acordo com a Polícia Federal, a operação visa desarticular um grupo de empresários e agentes públicos que faziam contratações dirigidas, sobretudo na área da saúde.
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