Bruno Peixoto se sente preparado para ser prefeito de Goiânia. O parlamentar falou sobre a relação entre PMDB e PT, o apoio a Paulo Garcia, a derrota de Iris Rezende em 2014 e a candidatura municipal peemedebista em 2016
Por Marco Faleiro
Eleito para o segundo mandato como deputado estadual em 2014, Bruno Peixoto faz parte de um clã de políticos. O pai, Sebastião, é secretário municipal de Turismo, Esporte e Lazer, enquanto o irmão, Welington, é vereador. Com toda a tradição, Bruno é um dos nomes mais importantes do PMDB goiano e não esconde a vontade de ser prefeito da capital.
O deputado disse estar preparado para ocupar cargo executivo, mas lembrou que tudo depende das deliberações do partido. Iris Rezende ainda é
a escolha mais provável para disputar a prefeitura em 2016 e Peixoto garantiu que apoiará o cacique peemedebista na possível campanha. Mas fez a ressalva: “o partido ainda vai determinar através de pesquisas se o eleitor quer a tradição de Iris ou a mudança com um novo nome”.
Derrota em 2014
Na análise do parlamentar, a vitória do PSDB sobre o seu partido nas últimas eleições para o Governo estadual refletiu a fragilidade da estrutura da campanha irista e mostrou que o eleitor apostou no projeto de governo do candidato reeleito. “Torço para que Marconi Perillo
faça o melhor governo da vida dos goianos”, disse, destacando que o maior interesse do PMDB é o desenvolvimento do Estado.
Ainda nesse sentido, Bruno garantiu que a reforma administrativa a nível municipal não incomodou o seu partido e nem causou ruptura com o PT, de Paulo Garcia. Para ele, por mais que o PMDB perca cargos comissionados e funções de secretariado, manterá o espaço político, “que é o mais importante”.
Outro ponto em que insistiu o deputado foi na manutenção da aliança entre PMDB e PT. A expectativa é de que a coligação trabalhe com o objetivo de reverter a imagem negativa da administração petista entre a opinião pública goianiense através da construção de praças e da conclusão do BRT (Corredor Goiás Norte/Sul).
Renovação do PMDB
Quanto à tão falada “reoxigenação” do PMDB, Bruno Peixoto acredita que é necessário apenas buscar novas ideias, não nomes. De acordo com ele, a renovação será um processo natural. Lembrando dos processos de expulsão que tramitam contra Júnior Friboi, Frederico Jayme e Denise de Castro por causa de infidelidade partidária, afirmou que os membros sem identificação com o partido sairão por conta própria.
Ainda reticente ao falar sobre as próximas eleições municipais, o parlamentar ressaltou que o partido não pensa em escolher adversários, mas sim em arrumar a casa. Ele é um dos defensores de que o PMDB tenha um nome próprio para a candidatura, mas considera possível que o PT continue na composição da chapa. “Ainda somos o maior partido do Estado”, finalizou.
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