Professores de Aparecida de Goiânia realizaram um protesto nesta 4ª, 22, durante abertura do encontro para Formação em Rede.
Mais de 2 mil servidores da Educação estavam presentes no encontro, que ocorreu no Centro de Cultura e Lazer José Barroso, no Residencial Solar Central Park, próximo ao novo Paço Municipal.
Antes de começar o evento, manifestantes subiram no palco com cartazes que apresentavam direitos da categoria. Neste momento, os manifestantes foram aplaudidos pelos profissionais da educação
Direitos reivindicados pelos servidores:
– Reajuste imediato do piso salarial 2020 (12, 84%) sendo para Nível Superior 30 horas o valor de 2.886,24.
De acordo com os professores, Legislação Federal 11.738/2008 deixa claro o reajuste anual a partir de 1° de janeiro e garante o direito ao Planejamento Pedagógico na carga horária.
A categoria afirmou ainda que a Justiça determinou ganho de causa em ação impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) contra a Prefeitura de Aparecida, que perdeu e fez um acordo para pagar em duas parcelas.
Contudo, professores declararam que a prefeitura estabelece inércia e marketing, desconversa e não envia o projeto para a Câmara Municipal no intuito de aplicar o FUNDEB e resolver às cerca de 800 progressões devidas aos professores (dívida acumulada pela prefeitura com os professores da rede municipal).
– Pagamento de retroativo referente às progressões
Alegam que estão congeladas desde 2014 e que professores pós-graduados recebem salário base de Nível Médio por falta da progressão funcional na carreira.
Vaias
Imagens feitas por pessoas, que estavam presentes no encontro, mostram a secretária de Educação Valéria Petersen questionando a manifestação.
Petersen, ao fazer uso do microfone para criticar o protesto, foi vaiada.
Confira no vídeo abaixo:
Após o discurso da secretária, os manifestantes deixaram o palco e o evento prosseguiu.
A Folha Z entrou em contato com a Prefeitura de Aparecida e, até o fechamento da reportagem, não obteve uma resposta.
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