Com a certeza de que terá candidato à Prefeitura em Goiânia, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, ainda não tem o que as pesquisas qualitativas pedem: um gestor com perfil já experimentado para concorrer ao Paço Municipal.
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Os tucanos contam com uma lista de 5 opções à disposição, mas precisariam compor com um 6º personagem, de outra sigla, para encontrar esse perfil.
Hoje, os tucanos têm:
- Aava Santiago, vereadora e presidente do partido na Capital – perfil que não foi testado nas urnas para o Executivo;
- Matheus Ribeiro, jornalista, empresário e 1º suplente na chapa tucana para Câmara dos Deputados – ele é apontado como novidade, mas também não foi testado no Executivo e pode ter seu nome, ou queimado, ou valorizado para o pleito de 2026, como postulante ao Legislativo;
- Raquel Teixeira, secretária de Educação do Rio Grande do Sul e ex-titular da pasta em Goiás. Tem perfil de gestora e já foi pré-candidata ao Paço, mas está no Rio Grande do Sul;
- Valdivino Oliveira, ex-vice-prefeito e dirigente do Atlético Goianiense. É o perfil mais próximo de gestor experimentado pelos tucanos, mas não tem grande apoio.
5º nome
O 5º nome é o do advogado Divino Damásio, jamais testado no Executivo, apesar de ter se apresentado como pré-candidato tucano nos últimos 2 pleitos (2016 e 2020).
Filiado ao PSDB, ele se apresentou internamente como pré-candidato, mas não teve seu nome citado nas entrevistas de Marconi Perillo, Helio de Sousa e Aava Santiago.
Conforme apurado, o tucano não teme participar de uma prévia interna, ou até mesmo judicializar a escolha, caso não siga os trâmites do PSDB Nacional.
Nome de fora
Diante deste cenário, Marconi e os tucanos precisariam procurar um nome de fora para atender a demanda do eleitor: um perfil de gestor.
Hoje, a falta de unidade com diferentes opções e projetos políticos pode levar a sigla para um novo teste sem êxito nas urnas.
A escolha de um projeto sem sucesso poderia prejudicar não só o candidato com nome nas urnas, mas todo o PSDB local e, por consequência, o próprio Marconi.
Parte do objetivo em sair fortalecido das eleições de 2024 é dar um fôlego maior aos tucanos para tentar retornar ao Governo do Estado em 2026.
Para evitar queimar uma carta do partido, então, Marconi pode buscar compor com opções de fora do PSDB.
Leia-se, Vanderlan Cardoso (PSD), com quem Perillo já caminhou em 2016, ou até mesmo com a deputada federal Adriana Accorsi (PT), que foi delegada-geral de Polícia Civil durante um dos mandatos de Marconi.
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