A Câmara Municipal de Goiânia aprovou nesta terça-feira, 2 de junho, por 29 votos a favor e 9 contra a Reforma Administrativa do Paço Municipal. Na avaliação do vereador Thiago Albernaz (PSDB), o Legislativo perdeu grande oportunidade de promover choque de gestão essencial para recolocar a administração pública nos trilhos.
Prefeito cria 34 novos cargos
“É lamentável nos depararmos com as atrocidades que testemunhamos, perdemos uma grande chance de promover mudanças. Através de uma emenda parlamentar foram criados 34 novos cargos, o que significa exatamente o contrário do propósito da Reforma Administrativa, que era promover a economia necessária para que a prefeitura volte a cumprir suas funções de gestão. A cidade está abandonada, sem prefeito e Paulo Garcia justifica sua ineficiência com falta de dinheiro em caixa, mas propõe uma reforma que mantém cinco secretarias extraordinárias como penduricalho de aliados”, afirma Albernaz.
Conquistas
Thiago, que é presidente da Comissão Mista da Câmara, destaca que houve alguns avanços importantes no projeto aprovado pela bancada do prefeito. O primeiro dele foi garantir um efetivo debate democrático em torno do projeto.
“Seguramos o tratoraço do Paço, que queria que aprovássemos o projeto a todo custo e a toque de caixa o texto exatamente como chegou à Comissão Mista. Sob protestos, garantimos o debate democrático seguindo o rito processual e o regimento da Casa. Após cinco horas e meia de reunião, conseguimos salvar o Fundo do Meio Ambiente da extinção e a data base fixada em 1º de maio para reposição salarial dos servidores municipais, ambas emendas surgidas e aprovadas dentro da Comissão Mista”, diz Albernaz.
Líder do prefeito
De acordo com Carlos Soares (PT), líder do prefeito na Câmara, a reforma gera economia já que corta gastos e gratificações. E defendeu a manutenção de três secretarias extraordinárias, tendo em vista a “viabilização de projetos como o do BRT e do Macambira-Anicuns”.
Votaram a favor do texto da reforma:
Antônio Uchôa (PSL), Carlos Soares (PT), Cida Garcês (SDD), Clécio Alves (PMDB), Célia Valadão (PMDB), Deivison Costa (PTdoB), Denício Trindade (PMDB), Divino Rodrigues (Pros), Doutor Bernardo do Cais (PSC), Edson Automóveis (PMN), Fábio Caixeta (PMN), Fábio Lima (PRTB), Felisberto Tavares (PR), Izídio Alves (PMDB), Jorge do Hugo (PSL), Milton Mercêz (PTB), Mizair Lemes Júnior (PMDB), Paulinho Graus (PDT), Paulo Borges (PMDB), Paulo da Farmácia (Pros), Paulo Magalhães (SDD), Richard Nixon (PRTB), Rogério Cruz (PRB), Welington Peixoto (Pros) e Zander Fábio (PSL).
Votaram contra:
Djalma Araújo (SDD), Doutor Gian Said (PSDB), Doutora Cristina Lopes (PSDB), Elias Vaz (PSB), Geovani Antônio (PSDB), Pedro Azulão Júnior (PSB), Tatiana Lemos (PCdoB), Tayrone Di Martino (sem partido) e Thiago Albernaz (PSDB).
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